Livro aborda evolução tecnológica do cinema e as influências da Sétima Arte na sociedade
Lançado pela Editora Arx, O Feitiço do Cinema – Ensaios de Griffe Sobre a Sétima Arte reúne teóricos e críticos brasileiros sobre o assunto.
Trazer ao público conceitos importantes do cinema mundial em uma linguagem simples e de fácil compreensão. Este é o objetivo da coletânea de ensaios O Feitiço do Cinema – Ensaios de Griffe Sobre a Sétima Arte,lançada pela Editora Arx.
A publicação, que reúne os maiores teóricos e críticos brasileiros sobre o cinema, como Juan Guillermo D Droguett, Anna Maria Balogh, João Ângelo Fantini e Vitché Palacin, traz uma abordagem completa e consistente, iniciando com ensaios sobre as principais teorias do cinema, bem como sobre a função da linguagem transportada para as telas.
Os textos também perpassam as mudanças que o cinema sofreu por conta das próprias revoluções industriais e tecnológicas ocorridas na sociedade – desde que os irmãos Lumière projetaram com afã científico as primeiras imagens –, até Matrix, obra cinematográfica que ampliou os limites entre o real e o virtual, levando das telas para a sociedade, discussões que antes ficavam reservadas aos autores do campo do existencialismo.
"O conhecimento produzido só tem valor quando pode ser transmitido com fluidez, e essa foi a preocupação de todos os autores envolvidos na obra", destaca Juan Droguett, um dos organizadores. “É o resgate de um trabalho em equipe em que a academia se aproxima do espectador ensinando-o a olhar e interpretar um filme, por isso, a obra é recomendada não somente para acadêmicos e estudiosos do tema, mas para todos os amantes e interessados pela sétima arte”, acrescenta.
O Feitiço do Cinema também aborda questões polêmicas que hoje fazem parte do cotidiano cinematográfico, como a intrincada relação entre a Sétima Arte e publicidade, e o consumo levado às salas de cinema. O livro resgata, ainda, a importância da fotografia, do figurino, da cenografia e da interpretação cinematográfica.
Por fim, o leitor poderá ter o prazer de ler algumas análises fílmicas de obras como Os sonhadores, Match Point, Tideland, Piaf, assim como apreciar um ensaio fotográfico de uma cidade cenográfica no interior de São Paulo, recriada a partir do filme brasileiro Lavora Arcaica, onde seus habitantes se sentem eternamente protagonistas de um cotidiano transfigurado em um espetáculo da Sétima Arte.
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