O seu voto e nada mais
Flavio F. A. Andrade
O acidente com o avião da TAM em Congonhas deixou o país inteiro assustado. Mas sem ter muito o que fazer. Estamos nas mãos dos políticos que, ao que parece, estão preocupados apenas com suas próprias imagens.
O intervalo, na aviação, entre um acidente e outro tem um limite de tempo aceitável, de acordo com as normas internacionais. Ou algo está muito errado neste país. Pelo que parece apenas os políticos brasileiros não notam a situação. A preocupação deles é outra.
O presidente do Brasil demonstra, a cada nova notícia trágica, que não tem capacidade intelectual para estar à frente de um país. Diria que ele não está capacitado de estar à frente de um país como o Brasil, mas, melhor dizendo, ele não está apto a estar à frente é de país nenhum, por menor e mais insignificante que seja este país.
Lula mostra de forma clara sua ignorância em suas ações. Acidente pode ocorrer em qualquer lugar, em qualquer país. A França tem casos de acidentes gravíssimos com trem-bala. A lista em outros países é enorme. O que diferencia neste caso é a constante. É o intervalo entre um acidente e outro, em determinada área.
A crise aérea brasileira chegou a um ponto final. Este poderia ser o pensamento, depois deste acidente em Congonhas, que matou (que se sabe até o momento) 199 pessoas. É ilusório pensar que é o fim. Ela pode piorar. Medidas governamentais são anunciadas na tentativa de dar um pouco mais de segurança ao povo e uma explicação para a mídia.
Poderíamos perfeitamente ter outros transportes, como o trem, que desafogaria os aeroportos de São Paulo. Não os temos. Uma grande obra como esta não gera votos, e dá crédito para o outro político, na outra administração, de um outro partido. Quem seria o político no Brasil que pensaria no bem estar do povo e não o dele? São pouquíssimos.
Às vezes nos esquecemos que estamos no Brasil. Às vezes nos esquecemos que fazemos parte da cultura brasileira. Uma nação que tem dirigentes incoerentes e incógnitos. O país pode ter todas as riquezas e potenciais necessários para se transformar numa grande nação respeitada, onde tudo funciona de forma plena. Estamos na realidade sendo rebaixados e tendo o espaço aéreo comparado com a África. Uma pena.
Não progredimos como deveria por causa da corrupção. A burocracia brasileira leva o país ao caos. Quanto maior a burocracia, maior a corrupção, consequentemente maior os problemas. Comparações não são válidas. Não adianta dizer que estamos crescendo como nunca na história. É o mínimo. “Ah, tudo bem, só estou nesta fila aqui há 12 horas. Tem gente que está esperando para embargar há mais de três dias.... poderia ser pior” Depoimento como este faze parte dos discursos dos descabeçados. Única explicação.
Vivemos um problema de gestão. Podemos perceber a má gestão pública nas comemorações nada respeitosas dos assessores de Lula quando souberam que o problema que causou o acidente em Congonhas não estava na pista. Responsabilidade do país. a culpa não é nossa.
Infelizmente é este o país que vivemos. Idolatramos e colocamos novamente no poder políticos que no passado estavam envolvidos, comprovadamente, em corrupção, em crimes. Somos todos loucos.
A grande maioria da mídia local ou nacional, que deveria exercer um papel de agente na político na sociedade, está corrompida, presa aos anúncios governamentais, travestidos de serviço de orientação social. Como fazer uma campanha contra a corrupção se é o Governo que mantém esta mídia no ar? Estamos perdidos.
Mas ainda existe uma luz. Temos instituições sérias neste país. É o caso da Rede Record. Numa atitude inédita resolveu não disponibilizar mais passagens aéreas para seus funcionários em Congonhas até que tudo esteja esclarecido. Se não existir pressão daqueles que são prejudicados (o povo), aos poucos nos acostumamos ao caos. A incrível e tola capacidade de adaptação do ser humano.
Não adianta discutir: para os alienados políticos é mais importante o nosso voto. Nada mais.
Flavio F. A. Andrade - editor da revista Griffe
www.revistagriffe.blogspot.com
O acidente com o avião da TAM em Congonhas deixou o país inteiro assustado. Mas sem ter muito o que fazer. Estamos nas mãos dos políticos que, ao que parece, estão preocupados apenas com suas próprias imagens.
O intervalo, na aviação, entre um acidente e outro tem um limite de tempo aceitável, de acordo com as normas internacionais. Ou algo está muito errado neste país. Pelo que parece apenas os políticos brasileiros não notam a situação. A preocupação deles é outra.
O presidente do Brasil demonstra, a cada nova notícia trágica, que não tem capacidade intelectual para estar à frente de um país. Diria que ele não está capacitado de estar à frente de um país como o Brasil, mas, melhor dizendo, ele não está apto a estar à frente é de país nenhum, por menor e mais insignificante que seja este país.
Lula mostra de forma clara sua ignorância em suas ações. Acidente pode ocorrer em qualquer lugar, em qualquer país. A França tem casos de acidentes gravíssimos com trem-bala. A lista em outros países é enorme. O que diferencia neste caso é a constante. É o intervalo entre um acidente e outro, em determinada área.
A crise aérea brasileira chegou a um ponto final. Este poderia ser o pensamento, depois deste acidente em Congonhas, que matou (que se sabe até o momento) 199 pessoas. É ilusório pensar que é o fim. Ela pode piorar. Medidas governamentais são anunciadas na tentativa de dar um pouco mais de segurança ao povo e uma explicação para a mídia.
Poderíamos perfeitamente ter outros transportes, como o trem, que desafogaria os aeroportos de São Paulo. Não os temos. Uma grande obra como esta não gera votos, e dá crédito para o outro político, na outra administração, de um outro partido. Quem seria o político no Brasil que pensaria no bem estar do povo e não o dele? São pouquíssimos.
Às vezes nos esquecemos que estamos no Brasil. Às vezes nos esquecemos que fazemos parte da cultura brasileira. Uma nação que tem dirigentes incoerentes e incógnitos. O país pode ter todas as riquezas e potenciais necessários para se transformar numa grande nação respeitada, onde tudo funciona de forma plena. Estamos na realidade sendo rebaixados e tendo o espaço aéreo comparado com a África. Uma pena.
Não progredimos como deveria por causa da corrupção. A burocracia brasileira leva o país ao caos. Quanto maior a burocracia, maior a corrupção, consequentemente maior os problemas. Comparações não são válidas. Não adianta dizer que estamos crescendo como nunca na história. É o mínimo. “Ah, tudo bem, só estou nesta fila aqui há 12 horas. Tem gente que está esperando para embargar há mais de três dias.... poderia ser pior” Depoimento como este faze parte dos discursos dos descabeçados. Única explicação.
Vivemos um problema de gestão. Podemos perceber a má gestão pública nas comemorações nada respeitosas dos assessores de Lula quando souberam que o problema que causou o acidente em Congonhas não estava na pista. Responsabilidade do país. a culpa não é nossa.
Infelizmente é este o país que vivemos. Idolatramos e colocamos novamente no poder políticos que no passado estavam envolvidos, comprovadamente, em corrupção, em crimes. Somos todos loucos.
A grande maioria da mídia local ou nacional, que deveria exercer um papel de agente na político na sociedade, está corrompida, presa aos anúncios governamentais, travestidos de serviço de orientação social. Como fazer uma campanha contra a corrupção se é o Governo que mantém esta mídia no ar? Estamos perdidos.
Mas ainda existe uma luz. Temos instituições sérias neste país. É o caso da Rede Record. Numa atitude inédita resolveu não disponibilizar mais passagens aéreas para seus funcionários em Congonhas até que tudo esteja esclarecido. Se não existir pressão daqueles que são prejudicados (o povo), aos poucos nos acostumamos ao caos. A incrível e tola capacidade de adaptação do ser humano.
Não adianta discutir: para os alienados políticos é mais importante o nosso voto. Nada mais.
Flavio F. A. Andrade - editor da revista Griffe
www.revistagriffe.blogspot.com
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