NOTA DOS ORGANIZADORES
Flavio F. A. Andrade & Reinaldo Reigrimar
A idéia de uma edição em livro-revista contendo os ensaios fotográficos realizados até hoje nasceu de uma conversa com um leitor que solicitava todos os exemplares da Griffe. É desta necessidade de concentrar em uma mesma edição as melhores fotos e ensaios produzidos ao longo dos três anos e outros inéditos, que nasce mais uma revista. Importante como registro histórico da época que vivemos. A Revista Griffe mais uma vez contribui com um pequeno, porém sólido tijolo na construção da história.
Fazer uma edição de aniversário é sempre mais complicado. Há a cobrança por sair tudo o mais perfeito possível. Mais do que isso, nos superarmos. A capa, as fotos, os textos, tudo merece um tratamento diferenciado porque o usuário desta “griffe” é exigente. É grande a expectativa do público para a próxima “tendência”.
Celebramos nosso 3º aniversário. Acontecimento que representa para o setor editorial uma vitória, neste mundo competitivo onde todos estão preocupados com o fator comercial. Nós sabemos que ele é importante e responsável pela permanência de uma revista no mercado. Mas quando o comercial interfere no editorial começam os problemas, na maioria das vezes contribuindo para o fechamento de uma publicação. É por este motivo que procuramos caminhar separados, com total liberdade editorial, mas em sintonia com os anunciantes, valorizando as empresas que acreditam neste nosso trabalho cultural, artístico e crítico.
Inovar no conteúdo e na forma, sempre pensando no leitor e tendo a seriedade como base, buscar credibilidade, ser ético e acima de tudo crítico é o que garante nossa existência. A falta destas bases é a certidão de óbito de inúmeros periódicos.
Tentamos fazer o melhor, nos aperfeiçoar. Acredito que sempre vão existir ruídos na comunicação. Lembrando do aventureiro pintor e escritor Eugène Delacroix: “Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira é que se torna indispensável corrigir muito; a segunda é que não se deve corrigir demais.” Com esta máxima e com a experiência destes anos, acreditamos estar preparados para seguir em frente.
Introdução
Reinaldo Reigrimar
É com amor que escrevo para a Griffe. É com alegria de viver que escrevo esse texto. É difícil a idéia de apresentar algo que é um pouco meu, assim como também é seu, leitor. Foi em um gesto amigo e confiável que Flavio F. A. Andrade me concedeu a liberdade. Como se tivesse escrevendo mais um de meus e-mails, escrevo aqui, sem grandes e lindas palavras, o que foram esses três anos de Griffe.
Tenho convicção nos temas de cada edição. Seguimos uma linha, e, em cada lançamento, um assunto em comum com o dia-a-dia da sociedade. Falar de “sociedade” pode até parecer clichê, ou coisa corriqueira. Tentamos escrever de forma diferente, inovadora e principalmente otimista. A relação entre os homens e tudo que ela modifica e transforma nos leva a crer que um futuro próspero para a maioria só será possível com mais cultura e informação. É com essa bandeira que estampamos e carimbamos o selo Griffe.
Nunca abrimos aspas para falar da vida pessoal de nenhum artista. Seria bem mais interessante colocar o poema de uma música de Caetano, que falar com quem ele está saindo. Também não é porque falamos de moda que iremos seguir a moda das revistas. Ser comercial caiu da moda, misturou as coisas e ficou cafona.
Nos últimos três anos vivenciamos violência pública, miséria e pobreza. Vivemos uma guerra que ainda não acabou. Convivemos com terrorismo e os efeitos do aquecimento global. Foram muitas as interrogações deixadas em textos, fotos, reportagens e editoriais. O mundo ficou mais rico e pessoas ainda morrem de fome. Por quê? Sabemos que em cada interrogação a procura da resposta é preciso. Não cabe a nós dar a solução. É nesse momento que entra a cultura, os poemas, as histórias, os contos, as crônicas, os ensaios, as curiosidades da nossa língua portuguesa. Uma chuva de conhecimento.
Foi um privilegio ver e acompanhar esses passos. Estávamos juntos todo esse tempo, mesmo divididos pelo Oceano Atlântico. É grandioso fazer parte da Griffe, conviver com as palavras e expressar nelas meus sentimentos por tudo que me tange como cidadão do mundo.
A Griffe oferece a nós essa tiragem especial. Falar e fotografar a vida: é o que você verá. Em cada página e imagem estampada no papel haverá um rosto, um ser, uma paisagem, haverá a vaidade do mundo moderno, num contraste com um mundo pobre.
Queremos que os textos, ou apenas uma frase deles, uma palavra talvez, façam refletir sobre nossa existência, nossa dívida com a sociedade e com a vida.
A idéia de uma edição em livro-revista contendo os ensaios fotográficos realizados até hoje nasceu de uma conversa com um leitor que solicitava todos os exemplares da Griffe. É desta necessidade de concentrar em uma mesma edição as melhores fotos e ensaios produzidos ao longo dos três anos e outros inéditos, que nasce mais uma revista. Importante como registro histórico da época que vivemos. A Revista Griffe mais uma vez contribui com um pequeno, porém sólido tijolo na construção da história.
Fazer uma edição de aniversário é sempre mais complicado. Há a cobrança por sair tudo o mais perfeito possível. Mais do que isso, nos superarmos. A capa, as fotos, os textos, tudo merece um tratamento diferenciado porque o usuário desta “griffe” é exigente. É grande a expectativa do público para a próxima “tendência”.
Celebramos nosso 3º aniversário. Acontecimento que representa para o setor editorial uma vitória, neste mundo competitivo onde todos estão preocupados com o fator comercial. Nós sabemos que ele é importante e responsável pela permanência de uma revista no mercado. Mas quando o comercial interfere no editorial começam os problemas, na maioria das vezes contribuindo para o fechamento de uma publicação. É por este motivo que procuramos caminhar separados, com total liberdade editorial, mas em sintonia com os anunciantes, valorizando as empresas que acreditam neste nosso trabalho cultural, artístico e crítico.
Inovar no conteúdo e na forma, sempre pensando no leitor e tendo a seriedade como base, buscar credibilidade, ser ético e acima de tudo crítico é o que garante nossa existência. A falta destas bases é a certidão de óbito de inúmeros periódicos.
Tentamos fazer o melhor, nos aperfeiçoar. Acredito que sempre vão existir ruídos na comunicação. Lembrando do aventureiro pintor e escritor Eugène Delacroix: “Há duas coisas que a experiência deve ensinar: a primeira é que se torna indispensável corrigir muito; a segunda é que não se deve corrigir demais.” Com esta máxima e com a experiência destes anos, acreditamos estar preparados para seguir em frente.
Introdução
Reinaldo Reigrimar
É com amor que escrevo para a Griffe. É com alegria de viver que escrevo esse texto. É difícil a idéia de apresentar algo que é um pouco meu, assim como também é seu, leitor. Foi em um gesto amigo e confiável que Flavio F. A. Andrade me concedeu a liberdade. Como se tivesse escrevendo mais um de meus e-mails, escrevo aqui, sem grandes e lindas palavras, o que foram esses três anos de Griffe.
Tenho convicção nos temas de cada edição. Seguimos uma linha, e, em cada lançamento, um assunto em comum com o dia-a-dia da sociedade. Falar de “sociedade” pode até parecer clichê, ou coisa corriqueira. Tentamos escrever de forma diferente, inovadora e principalmente otimista. A relação entre os homens e tudo que ela modifica e transforma nos leva a crer que um futuro próspero para a maioria só será possível com mais cultura e informação. É com essa bandeira que estampamos e carimbamos o selo Griffe.
Nunca abrimos aspas para falar da vida pessoal de nenhum artista. Seria bem mais interessante colocar o poema de uma música de Caetano, que falar com quem ele está saindo. Também não é porque falamos de moda que iremos seguir a moda das revistas. Ser comercial caiu da moda, misturou as coisas e ficou cafona.
Nos últimos três anos vivenciamos violência pública, miséria e pobreza. Vivemos uma guerra que ainda não acabou. Convivemos com terrorismo e os efeitos do aquecimento global. Foram muitas as interrogações deixadas em textos, fotos, reportagens e editoriais. O mundo ficou mais rico e pessoas ainda morrem de fome. Por quê? Sabemos que em cada interrogação a procura da resposta é preciso. Não cabe a nós dar a solução. É nesse momento que entra a cultura, os poemas, as histórias, os contos, as crônicas, os ensaios, as curiosidades da nossa língua portuguesa. Uma chuva de conhecimento.
Foi um privilegio ver e acompanhar esses passos. Estávamos juntos todo esse tempo, mesmo divididos pelo Oceano Atlântico. É grandioso fazer parte da Griffe, conviver com as palavras e expressar nelas meus sentimentos por tudo que me tange como cidadão do mundo.
A Griffe oferece a nós essa tiragem especial. Falar e fotografar a vida: é o que você verá. Em cada página e imagem estampada no papel haverá um rosto, um ser, uma paisagem, haverá a vaidade do mundo moderno, num contraste com um mundo pobre.
Queremos que os textos, ou apenas uma frase deles, uma palavra talvez, façam refletir sobre nossa existência, nossa dívida com a sociedade e com a vida.
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