revista griffe • fev 07 • ano 4 # 19

Casamento se fosse bom não precisaria de testemunhas, dizem alguns. Será assim mesmo, e a família é hoje uma instituição falida? É certo que o número de divórcios foi maior que o de casamentos no ano passado. Pesquisas demonstram também que as pessoas estão partindo para a união cada vez mais velhas.
Para muita gente o casamento pode ser um grande problema.
Mas, para outros, ele é sinônimo de felicidade que pode durar mais de 70 anos. Não importa o tempo, mas a qualidade do casamento, já que a qualquer momento ele pode desaparecer. O melhor é fazer com que seja realmente inesquecível. Afinal, no dia do sim, não pensamos em separações, brigas cotidianas ou em qualquer outro problema. O objetivo é o ritual. E assim saímos de mãos dadas, fotos em preto e branco e alguns vídeos de lembranças.
Os parentes e amigos se emocionam. Ninguém quer que algo ruim aconteça, então jogam arroz, abraçam e dançam com os noivos. Lá vão eles na limusine ou no táxi todo pintado com frases de boa sorte.
Depois vem a Lua de Mel. Uma viagem a Paris, quem sabe? Ou para o Litoral Norte de São Paulo. Não importa. Agora o que vale é estar a sós e juntos.
Pra sempre? Não se sabe. Depois vem o dia-a-dia, os problemas na família, o trabalho, a satisfação pessoal, os filhos. Filhos! Melhores do que nós eles serão. Mais tarde, os netos, os bisnetos. E talvez, a separação. Viver a vida sozinho novamente, por que não? Uma mudança e tanto, principalmente se for uma pessoa com seus 70 anos.
Tudo é possível quando se trata de casamento.
O mais importante é fazer o que se tem vontade. Nunca é tarde demais.
Se a instituição está falida ou não, não interessa, as pessoas estão a cada dia buscando a felicidade.

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