onde estão nossos arranha-céus?

Adib Jatene, presidente do Conselho Deliberativo do MASP, propôs construir uma torre de 120 metros, com mirante giratório na Avenida Paulista. Mais do que atração turística, tiraria o museu da crise. O projeto é fantástico, com proporções que gerariam curiosidade em toda a população.
Não é o que pensa o Compresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), que vetou o projeto em 2005, alegando que “a torre interfere de forma radical na escala do bem tombado, descaracterizando-o de forma a comprometer sua integridade.” Arquitetos e personalidades aprovaram o projeto. A população faria o mesmo se fosse feita uma pesquisa de opinião pública. O mundo todo constrói obras gigantescas com o objetivo de gerar renda. Tudo funciona como deveria. Não no Brasil. A Avenida Paulista seria o lugar certo, é um símbolo da cidade e do país. É por este e outros motivos que o Brasil não se desenvolve no ritmo que deveria.

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