
Podemos encarar a morte como “o fim da vida”.
Isto está escrito no dicionário.Mas para muitos é apenas uma transição. Deste mundo para outro, deste estado de alma para outro mais evoluído. Já os esotéricos acreditam na definição de Morte do tarô: “evolução libertadora, transformação”. Ou como disseram em algum texto por aqui: “a morte da lagarta para o surgimento da borboleta”
Por que falar de morte? Para incitar os nossos leitores a uma reflexão. Sobre a vida pessoal de cada um. Sobre a vida do país, econômica e política. Sobre o mundo, as relações entre países. E dessa reflexão, sugerimos que cada um procure sua própria “morte”, seu meio de gerar transformação e metamorfose.Sempre que falo em morte, lembro da música de Milton Nascimento “Encontros e Despedidas”: “Mande notícias do mundo de lá/ Diz quem fica (...)/ Todos os dias é um vai-e-vem/ A vida se repete na estação/ Tem gente que chega pra ficar/ Tem gente que vai pra nunca mais/ Tem gente que vem e quer voltar/ Tem gente que veio só olhar/ Tem gente a sorrir e a chorar/ E assim, chegar e partir/ São só dois lados da mesma viagem...”Da mesma maneira, tem gente que chega à griffe, tem gente que vai pra nunca mais, tem gente a sorrir por estar conosco, tem gente a reclamar do trabalho, mas tudo isso faz parte de uma única viagem: a viagem da nossa própria descoberta e das nossas potencialidades.Se contribuir para a griffe nos ajuda a transformar a nós mesmos e o Mundo, então estamos cumprindo nossa missão: a de plantar a semente da transformação em cada leitor, em cada colaborador.Ninguém pode mudar se estiver de olhos fechados.A única coisa que pedimos ao leitor é “keep your eyes wide open” (mantenha os olhos bem abertos), quando ler a revista, quando olhar para seu próprio eu, e a cada dia, cada cena, cada movimento exterior, cada pessoa. Olhar para perceber. Olhar para mudar.