VIVER OU MORRER, EIS A QUESTÃO

Hamlet sofre com essa dúvida na obra de Shakespeare. Matar-se ou encarar a vida? O cantor Lobão tem uma boa frase para o assunto: “É preferível viver 10 anos a mil do que 1000 anos a dez”.
Viver e morrer são duas faces da mesma moeda. Ninguém quer morrer, mas imagine que graça teria a vida se não morrêssemos? Já pensou ter um inimigo de cinco mil anos? O Fidel Castro ficaria no poder para sempre? Provavelmente não. Se não morrêssemos, o líder mundial seria César de Roma ou sei lá quem. Por menos que saibamos sobre a morte e por mais que queiramos evitá-la, o fato é: ela é necessária. Morte também significa vida, renovação, fim de um ciclo para abertura de outro. Se valorizamos a vida é porque existe a morte. Se traçamos objetivos é porque o tempo para realizá-los é limitado. Devemos ver a morte como motor da vida. Como sabemos tão pouco sobre a pós-morte, se é que existe, não se pode ter certeza do depois, portanto temos que fazer o melhor em vida. O que Lobão quer dizer é isso, tem muita gente que está morta em vida, faz tudo automaticamente sem ter prazer, sem motivação. Cada dia é um milagre, uma oportunidade de mudar tudo, de ser feliz, de acordar.
Se você soubesse que iria morrer amanhã o que faria hoje? O que você está esperando para começar a viver? Vire a mesa agora, recomece tudo, isso pode fazer toda a diferença. E então: acordar ou passar a vida dormindo dentro de
você mesmo?
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