Quem ficará com o Brasil?

Mais uma vez iremos passar por um processo de mudança ou democracia, como alguns chamam as eleições. Um momento difícil para o país e para as pessoas, pois trata-se de escolher aquele que ficará no comando por quatro anos. Esta decisão, como qualquer outra de nossas vidas, é tomada com base no que conhecemos ou vivemos. Por exemplo: uma pessoa que está prestes a se casar terá que decidir bem rápido se é isto mesmo que quer para sua vida. Casamentos ou governantes não são para sempre, mas exige-se de todos nós um mínimo de conhecimento sobre aquilo que vamos enfrentar. Principalmente conhecer a si mesmo, e o que necessita no momento. Esquerda, direita, alto, baixo...
Mas assim como não é possível conhecer uma pessoa que você escolhe para viver para “o resto de sua vida”, também não é possível saber como este ou aquele político irá se sair. Por este motivo nossas decisões são tomadas muitas vezes na base da emoção, no escuro. A razão, infelizmente, é colocada de lado.
Um bom exemplo do que estou falando aconteceu com o presidente Lula. Muita gente se emocionou com sua história, a trajetória de vida deste operário sofrido, e a maioria se apaixonou por ele. Resultado: o elegeram como um bom partido.
E, como uma adolescente indefesa perdida de amor, se deu mal e caiu no Conto do Vigário. Levou gato por lebre, viu o seu príncipe se transfor-mar em sapo rapidamente, as promessas e juras de amor não foram cumpridas e o casa-mento está por um fio.
Mas Lula, como ainda está apaixonado, apesar de não cumprir as juras de amor, não quer sair deste casamento assim, como diria... com o rabo entre as pernas. Ele ainda ama ficar no poder e quer permanecer casado. Acha que pode fazer mais e melhor. Para isso terá que reconquistar. Fará isso através de ações de marketing gigantescas, como um namorado que faz loucuras para reconquistar a mocinha, gastará muito dinheiro. Lula não é um aproveitador, ele ama, mas ainda não consegue ser um marido bom o suficiente.
Não será fácil reconquistar este amor. Lula pisou na bola, traiu, enganou, mentiu, não cumpriu com seu papel de esposo fiel. Lula ficou pouco tempo em casa. Vivia viajando, e, como desculpa para uma esposa furiosa, explicou que estava fazendo hora extra, “para o bem de todos”. Mas todos queriam Lula aqui, dentro de casa e não um viajante insensível. Ele quis impressionar a esposa, comprou coisas caras para ela, ajudou os países mais pobres, enviando seus amigos para um lugar devastado. Mas esqueceu de lavar a roupa suja de casa, e a pobreza do país não diminuiu, aumentou. Porém havia muitas marcas de baton na cueca de Lula, cheiros estranhos de pessoas estranhas. Isso fez com que o lado oculto de Lula aparecesse, e a esposa, cansada, está para pedir o divórcio. Não tem volta. Já está tudo resolvido. Os filhos e o patrimônio ficarão com a esposa. Lula sairá apenas com a lembrança de um casamento fracassado. Não fez mais que o necessário, manteve uma união estável, mas monótona. Nenhuma esposa iria querer isso. Era apenas uma questão de tempo.
Lula estava num casamento destruído há muito tempo, só faltava um bom motivo para o fim pleno. E este motivo chegou rápido. Mas Lula disse que não sabia de nada. Sempre negando.
O presidente Lula terá que comprar muitas flores, precisará fazer muitos poemas para reconquistar um lugarzinho no coração do povo. Para isso terá que gastar muito dinheiro e impressionar. Será que ele vai conseguir? Além de lutar consigo mesmo, de ter que provar para todos que ele é capaz de fazer acontecer, de ser um bom marido, criar muito bem seus filhos, dar educação e saúde para todos, boas escolas, uma expectativa de vida mais digna e humana, além de tudo isso Lula tem que lutar contra um adversário, outro galanteador, mais experiente que também tenta conquistar a garota. Quem ficará com o Brasil? *
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